Não me xingou nem tava com raiva
Só disse ‘acabou’ com poucas palavras
E eu fiquei ali paralisado segurando as lágrimas
Se eu tivesse o controle remoto da vida
Apertava pause, voltava no meio da briga
Talvez o meu ‘te amo’ evitaria a sua ida
Era mais fácil eu assumir a culpa
Baixar a guarda e pedir mil desculpas
E ao invés de tá pedindo o Uber pra ir embora
Você tava nua, totalmente nua
Era mais fácil еu assumir a culpa (vem)
Baixar a guarda e pedir mil desculpas
E ao invés de tá pedindo o Uber pra ir embora
Você tava nua, totalmente nua
Na minha cama agora e não teria ido embora
Não me xingou nem tava com raiva
Só disse ‘acabou’ com poucas palavras
E eu fiquei ali paralisado segurando as lágrimas
Se eu tivesse o controle remoto da vida
Apertava pause, voltava no meio da briga
Talvez um ‘eu te amo’ evitaria a sua ida
Era mais fácil eu assumir a culpa
Baixar a guarda e pedir mil desculpas
E ao invés de tá pedindo o Uber pra ir embora
Você tava nua, totalmente nua
Era mais fácil eu assumir a culpa
Baixar a guarda e pedir mil desculpas
E ao invés de tá pedindo o Uber pra ir embora
Você tava nua, totalmente nua
Na minha cama agora
E não teria ido embora
Na minha cama agora
E não teria ido embora
“Uber”, de Thiago Freitas e Henry Freitas, narra os minutos finais de um relacionamento com uma intensidade emocional crua e direta. A música descreve o momento em que tudo desmorona sem gritos nem discussões — apenas o silêncio de uma despedida que dói mais do que qualquer briga. A cena é construída com detalhes simples e reais, como o pedido de um carro por aplicativo, que simboliza o ponto final de uma história a dois. A imagem da personagem saindo sem ódio, mas com decisão, evidencia que às vezes o fim não vem por falta de amor, mas por excesso de mágoas acumuladas.
O arrependimento toma conta da narrativa, com o desejo de poder voltar no tempo e consertar os erros antes que fosse tarde. O controle remoto da vida, mencionado na letra, representa o anseio por uma segunda chance, por interromper aquele instante exato que levou à separação. O contraste entre o que aconteceu e o que poderia ter acontecido — ela partindo, em vez de estar nua na cama — reforça o vazio deixado. O orgulho, que antes impediu um pedido de desculpas, agora é substituído pela consciência do que realmente importava.
Essa composição se destaca por traduzir com honestidade um momento universal: o arrependimento que vem quando o amor é perdido. O tom da música é confessional, quase como uma carta aberta de alguém que entende, tarde demais, o peso de suas escolhas. O uso da metáfora do Uber é eficaz e atual, e faz da música uma narrativa sensível sobre o fim de um relacionamento que poderia ter sido salvo com um gesto de humildade.
Informações sobre a música Uber
Artista: Thiago Freitas Participação especial: Henry Freitas Álbum (EP): Ao Vivo em Fortaleza Compositores: Allefy / Dan Ferreira / Diego Barão Gênero: Piseiro Data de lançamento: 2025 Vídeo oficial postado no YouTube em: 13 de junho de 2025
Visualizações de ‘Uber‘ no YouTube (em tempo real):
