Charlie gostava de brincar
Mesmo tão sozinho, ia pra lá e pra cá
Percebeu que seus pais não voltaram pra casa
Charlie nunca aprendeu a falar
Mas escutava a flora tagarelar
Era como se estivesse ouvindo fantasmas
Um cacto preso na árvore em forma de cérebro
Charlie acha tão estranho porque é um pouco cético
Ele sente fome, mas só come se for restos
Precisa de carne pra que possa ser liberto
Sinto tanta fome, Charlie
E dê eles pra mim assim
Meu povo vai surgir aqui
E quando você crescer
Atrás das árvores terá
Um robô bacana e uma esquisita máscara
Ele vem junto ao nevoeiro
Segurando um punhado de cabelo
Ele obedece um cacto cérebro
Que sempre observa Charlie enterrando restos
Ele corre desse pesadelo
Que sempre os persegue com uma arma branca
Ele obedece um cacto cérebro
Que sente fome de carne, cacto maléfico
Sumiu um, sumiu dois, sumiu três, sumiu quatro
Com a [?] de Charlie, ele se torna implacável
Sumiu quatro, sumiu três, sumiu dois, sumiu um
Ele é o diabo que mora na rua um
Sumiu um, sumiu dois, sumiu três, sumiu quatro
A [?] Charlie e ele se tornam implacável
Sumiu quatro, sumiu três, sumiu dois, sumiu um
Ele é o diabo que mora na rua um
Ele é o demônio que veste uma roupa azul
Ele é cruel como Azazel e Belzebu
Ele é a besta que mora na rua um
C de caótico H de homicida A de antipático R de reservado L de letal I de incansável E de executor
Seu nome é Charlie, o implacável
C de caótico H de homicida A de antipático R de reservado L de letal I de incansável E de executor
Seu nome é Charlie, o implacável
E de executor, seu nome é Charlie, o implacável E de executor, seu nome é Charlie, o implacável E de executor, seu nome é Charlie, o implacável
A música “Charlie e o Cacto Cérebro” faz parte de um especial de Halloween do cantor Kamaitachi. A canção traz uma narrativa sombria e surreal que explora temas de solidão, fome e maldade. A letra começa apresentando Charlie, uma figura solitária que interage com o mundo de maneira peculiar, ouvindo a flora e percebendo a ausência de seus pais. O cacto, que possui uma forma semelhante a um cérebro, simboliza uma presença maligna e controladora, possivelmente representando a forma como o medo e a solidão podem dominar a mente.
Através do cacto, Charlie é influenciado a buscar carne, o que sugere um impulso destrutivo. A repetição da ideia de “sumiu um, sumiu dois” remete a um ciclo de violência e sacrifício, onde ele se torna implacável, como se estivesse perdido em um pesadelo. A presença do “diabo” e do “demônio que veste uma roupa azul” reforça a ideia de que Charlie é consumido por suas próprias sombras, transformando-se em algo maligno.
No refrão, a comparação de Charlie com Azazel e Belzebu destaca sua crueldade, associando-o a figuras que representam o mal absoluto. As letras que descrevem seu nome de forma acróstica enfatizam suas características negativas, reforçando a ideia de que ele se tornou uma entidade aterrorizante. Ao final, a repetição do nome “Charlie, o implacável” enfatiza a transformação dele em um ser que reflete suas próprias ansiedades e medos, tornando-se uma personificação do caos e da violência.
Esse especial de Halloween, portanto, não só entretém, mas também provoca reflexões sobre a solidão e a influência negativa do ambiente, mostrando como o medo pode moldar a identidade de uma pessoa e torná-la sombria.
Informações sobre a música Charlie e o Cacto Cérebro
Artista: Kamaitachi Participação especial: Especial de Halloween Álbum: Single Compositores: Rafael da Cruz Gonçalves Gênero: Anime Data de lançamento: 2024 Vídeo oficial postado no YouTube em: 31 de outubro de 2024
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