Um bandido de rua entre
A fome e a sujeira
Tirando de quem tem muito
Pra manter a barriga cheia
Um dia eu conheci Zhivago
E ele me ensinou a roubar
Mas minha ganância sempre foi mais
Do que eu podia controlar
Um assalto que deu errado
Espancado, esperei Zhivago
Eu nunca mais o vi
Mas não pude esquecer
Não por ódio, mas gratidão
Por cada bronca e cada lição
Ele foi o melhor pai
Que alguém como eu poderia ter
Fiquei adulto
Movido pela minha avareza como um impulso
O que será que eu quero?
Porra, eu quero ter tudo
Uma fonte que vai me tornar imortal
Contudo, uma santa a protege
E me expulsa a cada segundo
E a raposa não para
Não para até conseguir tomar
Ha-ha-ha
Se é tão importante pra você
Relaxa, que eu deixo pra lá
7 que dias valeram mais
Que toda minha vida
7 dias, 7 dias
Uma contagem regressiva
Demônio, demônio, queimando a floresta
Elaine me salva de um golpe fatal
Ela morreu pra que eu bebesse da fonte
E contra minha vontade, eu me torno imortal
Me torno Ban, Ban, Ban
Me torno Ban, Ban, Ban
Aquele que vai viver
Pra ver até o último amanhã
Pela ganância
Pela ganância
Em busca da dor carnal
Para manter minha alma sã
Imortal, imortal
Qual valor de uma alma que nunca saciou?
Imortal, imortal
Cê cortou e regenerou
Imortal, imortal
Buscando mais que preciso
Imortal, imortal
Chamam Ban de morto-vivo
O foda de ser criminoso
E nunca morrer por nada
É que as execuções que eu sofro
Vão se tornando piada
E o foda é que nem é de bom gosto
Elas são chatas demais
Mas tudo melhorou um pouco
Quando eu conheci os Pecados Capitais
Capitas, me fala, qual é dessa espada
Toda vez que eu a vejo, eu sinto uma aura
Minha ganância fala, fala, fala, fala
Me manda roubá-la, bala, bala, bala
É sério, me fala, fala, fala, fala
Eu posso roubá-la? Bala, bala, bala
Acho que vou roubá-la
E foi nesse dia que um corpo imortal
Ganhou uma cicatriz (triz, triz, triz)
Só uma discussão saudável
Que rola até numa família feliz
Os 7 Pecados foram separados
Mas eu tô contente
Porque depois de tanto tempo
Nos encontramos novamente
Eu fiz a promessa de reviver ela
E recebo a oferta com uma condição
Tirar a vida de quem salvou a minha
Eu espero que entenda isso, Capitão
Que tipo de lixo tenta matar um amigo?
Que tipo, que tipo de lixo, me diz?
E mesmo assim, sem pensar duas vezes
Meu amigo me perdoou pelo que eu fiz (pelo que eu fiz, fiz)
Eu busco ter uma chance de me redimir
Por que cê tá aqui? Aqui, aqui
Pra que cê não acabe morrendo
Por isso que eu vim
Caça da raposa, olha o seu
Olha o seu coração na minha palma
Mandamentos tão entendendo nada
Baixa a orelha quando o burro fala
Quem é mais idiota da gente?
Se pá que não sei, essa é uma disputa acirrada
Desde que ele voltou eu não reconheço
Se aquele é mesmo meu amigo
Agora eu entendo
Suas emoções
Estão aprisionadas?
Então é meu dever buscá-la
Pelo visto o purgatório queima
Ele arranca e minha pele remenda
Fiquei tão adaptado a esse mundo
Que meu corpo já não se corta e nem queima
Eu te achei, então agora prometa
Enfrente seu pai na sua cabeça
Eu vou expulsar ele do seu corpo
Na base do soco até lá não se renda
(Rei Demônio)
Quem você pensa que é?
Eu sou quem te pisa
Eu sou quem pega sua moral
E depois pisa
Tapa na cara sem força divina
Comparado com o local que eu tava
Esse vento cortante tá leve igual brisa
(Brisa, brisa)
(Brisa, brisa)
Nem sou mais imortal, se liga
(Se liga, se liga)
(Se liga, se liga)
Vou vencer na raça essa briga
Porque eu sou Ban, Ban, Ban
Porque eu sou Ban, Ban, Ban
Aquele que vai viver
Pra ver até o último amanhã
Pela ganância
Pela ganância
Em busca da dor carnal
Para manter minha alma sã
Imortal, imortal
Qual valor de uma alma que nunca saciou?
Imortal, imortal
Cê cortou e regenerou
Imortal, imortal
Buscando mais que preciso
Imortal, imortal
Chamam Ban de morto-vivo
“Ban (Nanatsu no Taizai) – Morto-Vivo”, de AniRap, traz uma narrativa intensa e cheia de emoção, baseada na história de Ban, personagem do anime Nanatsu no Taizai. A música retrata sua trajetória desde a infância difícil, marcada pela fome, abandono e a influência de Zhivago, que se tornou uma figura paterna e lhe ensinou a sobreviver nas ruas.
O enredo acompanha sua busca incessante por algo que preencha seu vazio, representado pela ganância, tanto no sentido material quanto emocional. A letra explora o momento em que Ban se torna imortal após beber da Fonte da Juventude, um ato que mistura dor, sacrifício e amor, principalmente pela morte de Elaine. Mesmo com a imortalidade, carrega cicatrizes emocionais que nem o tempo nem o próprio corpo podem curar.
A canção também destaca sua jornada com os Sete Pecados Capitais, seus conflitos internos, sua busca por redenção e, sobretudo, a força da amizade. Mesmo abrindo mão da imortalidade, Ban se mostra determinado a superar qualquer obstáculo, enfrentando até o próprio Rei Demônio, provando que sua verdadeira força não vem da vida eterna, mas da resiliência, lealdade e amor que carrega.
Informações sobre a música Ban (Nanatsu no Taizai) – Morto-Vivo
Artista: AniRap Álbum: Single Compositores: Gabriel Macedo Santana Gênero: Anime Data de lançamento: 2025 Vídeo oficial postado no YouTube em: 25 de maio de 2025
Visualizações de ‘Ban (Nanatsu no Taizai) – Morto-Vivo‘ no YouTube (em tempo real):
