Já quebrei o retrovisor da vida
Já troquei o lençol, a cama, a casa
E os lugares que você ia
Tô saindo, às vezes, de vez em quando
Vivo de altos e baixos, tem dias que é baixo
E, às vezes, é subterrâneo
Mas em todos eles têm você me atormentando
Te vejo nos bares, nas ruas
E até em pessoas estranhas
A sua saudade parece um monstro
Que mora embaixo da minha cama
Até quando eu penso que eu tô te esquecendo
Eu tô te lembrando
Tem dias que é só uma lágrima
Tem noites que é um oceano
Te vejo nos bares nas ruas
E até em pessoas estranhas
A sua saudade parece um monstro
Que mora embaixo da minha cama
Até quando eu penso que eu tô te esquecendo
Eu tô te lembrando
Tem dias que é só uma lágrima
Tem noites que é um oceano, um oceano
Tô saindo, às vezes, de vez em quando
Vivo de altos e baixos, tem dias que é baixo
E, às vezes, é subterrâneo
Mas em todos eles têm você me atormentando
Te vejo nos bares, nas ruas
E até em pessoas estranhas
A sua saudade parece um monstro
Que mora embaixo da minha cama
Até quando eu penso que eu tô te esquecendo
Eu tô te lembrando
Tem dias que é só uma lágrima
Tem noites que é um oceano
Te vejo nos bares nas ruas
E até em pessoas estranhas
A sua saudade parece um monstro
Que mora embaixo da minha cama
Até quando eu penso que eu tô te esquecendo
Eu tô te lembrando
Tem dias que é só uma lágrima
Tem noites que é um oceano, um oceano
“Subterrâneo”, de Kaique e Felipe, explora com intensidade a dor persistente causada por um amor mal resolvido. A letra revela um processo de tentativa de recomeço, onde o narrador muda objetos, lugares e até hábitos na esperança de apagar as marcas deixadas por alguém especial. No entanto, mesmo com essas mudanças externas, a presença dessa pessoa continua viva, assombrando os momentos mais simples e inesperados do cotidiano.
A canção utiliza imagens fortes para retratar a profundidade da saudade, como quando compara os sentimentos ruins a um subterrâneo ou descreve a ausência como um “monstro que mora embaixo da cama”. Essas metáforas dão forma ao sofrimento emocional, que não apenas aparece, mas se instala, criando uma convivência diária com a dor da lembrança. A ideia de que até o ato de tentar esquecer acaba sendo uma forma de lembrar reforça o quanto esse amor ainda domina a vida de quem canta.
O refrão é repetido como um grito silencioso, refletindo os altos e baixos de um luto amoroso que nunca parece chegar ao fim. As lágrimas que se tornam “um oceano” à noite indicam que a dor é mais profunda do que parece à primeira vista. Mesmo os pequenos momentos de aparente superação são invadidos por recordações inesperadas, revelando que, por mais que o tempo passe, o sentimento continua ali — invisível aos olhos, mas pesando como se fosse concreto.
Informações sobre a música Subterrâneo
Artista: Kaique e Felipe Álbum (EP): Ao Vivo Nos Porta-Malas – Vol. 1 Compositores: Douglas Mello / Flavinho Tinto / Gui Prado / Lucas Papada / Philipe Pancadinha Gênero: Sertanejo Data de lançamento: 2025 Vídeo oficial postado no YouTube em: 03 de julho de 2025
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