A marchinha “Bandeira Branca”, composta por Max Nunes e Laércio Alves, é um dos grandes clássicos do Carnaval brasileiro, eternizada na voz de Dalva de Oliveira. Diferente das marchinhas mais irreverentes e humorísticas, essa canção traz uma melodia melancólica e uma letra que expressa dor e saudade, tornando-se uma das mais emocionantes do gênero.
A expressão “bandeira branca” é um símbolo universal de rendição e pedido de trégua. Na música, esse gesto de rendição é associado ao amor e à saudade, como se o eu romântico estivesse desistindo da luta contra o sofrimento e pedindo paz para o próprio coração. A repetição do verso “não posso mais” reforça o desespero e a exaustão emocional causados pela dor da separação.
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A saudade é descrita como um “mal de amor” e uma “dor que dói demais”, mostrando a intensidade do sofrimento causado pela ausência da pessoa amada. A canção transmite a ideia de que o amor perdido se tornou uma batalha difícil de suportar, e a única solução encontrada é erguer a bandeira branca como um apelo desesperado por alívio.
Apesar da tristeza da letra, a música se tornou uma das mais tradicionais do Carnaval, mostrando que o sentimento de saudade e desilusão amorosa também tem seu espaço na folia. O contraste entre a melodia envolvente e o tom melancólico da letra faz com que a canção seja lembrada como uma das marchinhas mais tocantes e marcantes da história da música brasileira.
Informações sobre a música Bandeira Branca
Artista: Marchinhas de Carnaval Álbum: Playlist Compositores: Laercio Alves / Max Nunes Gênero: Samba Enredo / Música Regional Brasileira / Músicas de Carnaval Data de lançamento: 1970 Vídeo postado no YouTube em: 30 de novembro de 2019
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